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Como me tornei escritor aos 17 anos? #1 - Primeiros Passos como Escritor

Atualizado: 15 de fev. de 2019

Então gente, aqui eu decidi compartilhar com vocês de maneira bem detalha e espontânea como foi o processo de me afirmar escritor e de criei meu primeiro livro. Se você é daqueles que prefere ver que ler (Uma pena aliás), também pode acompanhar minha história no canal do Yt. Como foi um longo processo de 7 anos, eu dividi em diversos artigos. Mas todos estão bem legais. <3 Espero que gostem!


(Vou avisando, é melhor se você já tiver lido o livro! kkk Se quiser lê-lo, volta pra página inicial e garante o seu na loja online da Editora Upbooks.)


Primeiros Passos como Escritor:

Então, esse negócio de ser escritor é engraçado. Parece que já nasce com você. No fundo, você já sabe que quer produzir histórias. Claro, não sei se é assim com todo mundo, mas comigo foi. Desde criança eu já tinha esse negócio por inventar, falar demais (E ainda hoje eu falo muito), de ter mais ideias do que era capaz de expressar. Eu queria fazer algo grande, algo que tivesse impacto, algo que divulgasse minhas ideias e me ajudasse na minha missão de vida: Mudar o mundo.


Mas isso não é uma coisa muito simples. Eu sempre soube que as pessoas preferem filmes ou jogos, mas uma criança de 10 anos dificilmente viraria roteirista e, ainda assim, eu sabia que não comandaria o processo, tinha muito mais envolvido, uma equipe de pessoas, precisava de investidores, enfim, uma bagunça grande demais para eu administrar na minha tímida idade. Não que eu desisti da ideia de fazer um filme ou quem sabe criar um jogo. Minha cabeça é uma caixinha de surpresas quando se trata dos meus projetos. Porém eu queria me expressar com algo que eu pudesse fazer sozinho, algo que viesse de mim, algo em que eu pudesse me afirmar. E eu sabia que podia fazer isso com um livro.


Tracei então meu grande objetivo da adolescência: Escrever um livro, não, uma trilogia. Afinal, “Senhor do Anéis”, “As Crônicas de Nárnia”, “Jogos Vorazes”, “Percy Jackson”, eram todas séries e conseguiam bom desempenho no mercado. Eu gostava da ideia (Inocente, depois que você cresce a visão muda. Acompanhe os artigos e vídeos que você vai entender.), dividir uma história em três, que nem em “Avatar: A Lenda de Aang”, meu eterno desenho animado favorito.


As primeiras experiências começaram e, quando digo isso, é literalmente tentar escrever. Eu nunca tinha tentado escrever uma história grande, não sabia como começar. Na época, eu estava fissurado com a ideia de “pedra filosofal”, acho que tinha ouvido nos filmes do “Harry Potter”. Então eu comecei, no papel ofício mesmo - com direito a desenhos -, uma história de uma pedra que dava conhecimento infinito. E era alguma coisa colegial, o menino tinha um acidente e isso dava uma bagunça. Resultado: Mãezinha do coração estava limpando meu quarto e acidentalmente jogou uma “pilha de lixo” que estava acumulado na minha mesa. Então, era meu livro. (Foi mancada, mas ela se redimiu depois. Kkkkkkkk Te amo mãe. <3)


Fiquei visivelmente traumatizado, mas graças a Deus que isso aconteceu, porque mamãe me apresentou ao Word. E olha que magia, podia escrever no computador e, com algum cuidado, não perderia os livros tão fácil (Mas isso aconteceu mesmo assim. Kkkk). Eu dei um stop na ideia anterior, mas continuei me aventurando em novos conceitos, descobrindo o que eu realmente queria escrever.


Lá por 2012, eu tinha 11 anos, era época de “A Lenda de Korra” (Junto com seu antecessor "Avatar: A Lenda de Aang", as minhas maiores inspirações), também estava ali flertando com “Naruto”, pesquisando loucamente sobre cultura e história - duas coisinhas que eu amo - da Ásia, especialmente do Japão, da China e da Coreia. Foi a época que conheci o Jpop e o Kpop. Claramente foi a era da minha perdição... Nunca me recuperei. Kkkkkk Para completar, ainda estava apaixonado pelo mundo de Grand Chase. Não lembro se League of Legends já era hit na época, mas também me inspirou muito.


Enfim, nessa loucura de garoto pré-adolescente, eu comecei a fazer um jogo com um amigo meu. Eu era responsável por escrever a história. Gente, chega o coração aquece de lembrar, porque foi onde tudo realmente começou. A história ficou incrível, mas perdi ela nas profundezas do meu e-mail e nunca recuperei. Vida que segue. Mas eu ainda lembrava mais ou menos da ideia.


Tinha um mundo mágico, com um continente único, tipo Pangeia. Esse mundo tinha elfos, magia, o que é tradicional de toda fantasia. E um feiticeiro mal, chamado Adamantor (Para quem já leu o livro ou já sabe dos personagens, sim, eis aqui o nascimento do nosso “vilão”, teoricamente), dividiu o mundo em quatro pedaços de terra numa batalha contra a guerreira élfica Abnara (Inspirada na personagem brasileira de Grand Chase,a Lin).


O mais engraçado, Abnara também é personagem da série de KdM, inclusive citada no Livro 1. Ela tem um papel bem importante no Livro 2 e 3. As primeiras ideias de um herói pardo que domina os quatro elementos também se desenharam, mas ainda não era algo fixo. Aí depois surgiu o primeiro rascunho de Kimiom de Merídia, agora real e oficial (Mas ainda não tinha esse nome).

Esse rascunho era um versão meio doida (Que inclusive pretendo refazer) da história que foi publicada, mas não gostei do resultado e apaguei tudo. Todavia ficou de herança algumas coisas: Os Luas, Kimiom e Sino. Diferentes do que são hoje, mas já possuíam esses nomes.


Eu estava literalmente testando terreno e descobrindo onde minha história se encaixava melhor. Essa é uma parte muito divertida do processo de criação. Quando você fica ali apalpando diversas ideias distintas e modelos de história, pesquisando conceitos, lendo, assistindo filmes. Você vira uma explosão ambulante de criatividade e tudo é passível de virar inspiração. Então quando eu realmente abracei que queria escrever aquele livro, passei a selecionar ideias das coisas que eu mais gostava e fui montando minha história. Foi assim que começou a história de Kimiom de Merídia, ainda na mente de um garoto de 11 anos.


No próximo artigo eu conto como foi criar um mundo fantástico e o processo de escrever uma Alta Fantasia. <3 Não perde não e vai lá ler!

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